[Coluna do Flu] DESCONTENTAMENTO

Deixo claro desde o início, que discordo totalmente daqueles que já querem a cabeça de RENÊZINHO.

Tudo bem que ele está mandando ver naquele fuminho jamaicano, o que já seria o suficiente para demiti-lo por justa causa, mas ainda é muito cedo para queimar o cara.

De fato nosso técnico no jogo de quinta-feira cometeu uma série de insanidades, dentre as quais destaco, presença de Wellington Monteiro na lateral direita, substituição de Conca por Tartá, substituição de Bonfinzinho por Leandro Domingues e a saída de Diguinho. Sem comentar aquelas pendengas antigas que tenho com ele... Manutenção de Jaílton e Roger "a múmia", que mesmo marcando dois gols não me convence.

Como se fosse pouco René fazendo suas cagadas, FH resolveu ajudá-lo dando uma voadora no atacante adversário quando a bola estava saindo pela linha de fundo. Aí pergunto: - O que leva esse boçal a tomar uma atitude dessas?

FH só não me irritou mais que nossa torcida, que gritava a plenos pulmões o nome dele após tamanha burrice...

Me irritava também, a apatia de Leandro Domingues. Essa mula havia entrado no lugar de Bonfinzinho para jogar de terceiro homem. Acontece que, por conta própria resolveu jogar de atacante, esquecendo-se que uma de suas incumbências era marcar no meio. Os adversários passavam pelas suas costas e ele se limitava a apontar para que outro fizesse a marcação. Nem combate o desgraçado dava. Imagina se esse sujeito fosse treinado pelo Muricy... Saía 2 minutos depois de ter entrado.

Wellington Monteiro bateu todos os outros no quesito me tirar do sério, é fraco. Não pode jogar futebol. O cara é um prega-presa do inferno, parece que está correndo de calça jeans. Além das muitas besteiras que fez durante o jogo, me tomou um come totalmente previsível no gol que decretou a derrota. Caros tricolores... Se esse sujeito jogasse bola, vocês acham que o Inter tinha liberado ele ... Nada ... Lá tem gente que entende de futebol e administração.

Lamentavelmente, essa semana, as únicas coisas boas que nos servem de alento são: a certeza de contar com Thiago Neves, já no próximo jogo, e a possibilidade de ver Fred com a camisa 9 do FLU. Os jornais de 06/02/2009 dão como adiantas as negociações para que nosso querido tricolor feche com o atacante. Ai como seria bom ...

No mais, vamos ver domingo se voltamos a respirar ou morremos de vez na TAÇA GUANABARA, isso mesmo, TAÇA GUANABARA. Essa bagaça não é título carioca! E no mais, o título carioca de 2009 já está encomendado: FLUMINENSE FOOTBALL CLUB - CAMPEÃO CARIOCA DE 2009.

COMPROMISSO COM A VERDADE
Por esses dias vimos à divulgação de uma imagem que pode ter impressionado alguns, mas não a mim.
A pessoa que menosprezavam na legenda da imagem veiculada, por total desconhecimento dos fatos, é um mega empresário do ramo de reciclagem de alumínio e hoje dirige uma das maiores empresas no setor.

O ato documentado pela foto tem uma mensagem de humildade, perseverança, dignidade e profissionalismo, que pessoas curtas de raciocínio não conseguem compreender.

O Presidente da IMCO no Brasil, empresa que há pouco se fundiu com a Commonwealth Industries, dando origem a uma nova empresa de faturamento anual que gira em torno de U$$ 2 bilhões, em ato público, dando exemplo aos seus funcionários, demonstra conhecer todas as etapas de produção do negócio que comanda, desde a coleta da matéria prima até a comercialização internacional de chapas de alumínio.

A grandeza desse homem é tanta, que ele não estava preocupado apenas com o crescimento de sua empresa, o ato tinha cunho social.

Aproveitando uma campanha de distribuição de alimentos promovida pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro às classes mais baixas da população, envergando a camisa de seu clube de coração (FLUMINENSE), o bem sucedido empresário enquanto coletava matéria prima para fomento de sua linha de produção ajudava na limpeza das ruas da cidade.

Encerrado seu dia de trabalho voluntário, em entrevista para o Fantástico, ao ser perguntado sobre o nível de educação da população de baixa renda, disse o empresário:

- Grande parte das pessoas que hoje se encontravam nessa fila não gozou de boa educação, portanto, não podemos exigir um comportamento adequado e uma conduta virada para o coletivo, onde as pessoas respeitam o ambiente que está a sua volta.

- Mesmo que seja vantajoso para o meu profícuo negócio, não vejo com bons olhos essa prática condenável de atirar latas de alumínio ao chão. Devemos incutir na cabeça dessas pessoas a coleta seletiva, ecologicamente correta e sustentável.

- Sei, que com meu discurso burilado, não alcançarei essa parcela da população, portanto, recrutei um cidadão que estava na fila a espera de uma cesta básica, para que, praticando seu linguajar popular, passe ao povo aquilo que acabei de dizer:

Mensagem do popular:

- Aí choque de monstro, na moral, jogar lixo no chão é mó vacilo, tá ligado. Dixava teu lixo num canto e separa ele, que nosso bonde passa o rodo e aproveita pra recicrá !

Depois dessa... Disse o entrevistador: É com você Patrícia Poeta!

Por Breno Fabião