Vejam abaixo, texto retirado de matéria do Lance. Vão tirar a nossa cervejinha do futebol. Ou seja, é a teoria islâmica, como você não sabe se comportar vamos proibir.
Quem vai ao campo e, comportadamente, toma sua cervinha vendo o jogo, vai pagar por quem vai lá para se embriagar e arrumar confusão.
É o retrocesso da educação. Esconde-se o doce, porque se sabe que se o mesmo estiver visível comeremos tudo, até o fim. Ou seja, não somos capazes de nos controlar.
Futebolzinho no fim de semana com os amigos, sem uma cervejinha? É como comer macarrão sem molho ou chupar um sorvete com papel.
Texto do Lance:
"Ricardo Teixeira, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), e Marfan Vieira, presidente do Conselho Nacional de Procuradores Gerais (CNPG) assinaram nesta sexta-feira, no Rio de Janeiro, um Adendo ao Protocolo de Intenções visando combater a violência e insegurança nos estádios.
A principal medida é que está proibida a venda de cerveja e outras bebidas alcóolicas nos estádios durante o Campeonato Brasileiro deste ano e também durante a Copa do Brasil (a medida já vale para a próxima rodada).
De acordo com a CBF, quem descumprir a ordem sofrerá punição. Após a reunião, o presidente da entidade, Ricardo Teixeira, disse que pretende ampliar a abrangência da decisão."
sexta-feira, 25 de abril de 2008
Proibida a venda de Cerveja nos Estádios
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6 comentários:
Em SP é proibido há muuuuuuuuito tempo...
Eu sei amigo Anônimo. Foi uma das coisas que eu mais gostei quando cheguei no Rio de Janeiro. Poder tomar uma cervejinha dentro do campo. Quando eu ainda morava em SP já estava proibido. É um retrocesso isso.
É mais ou menos igual o caso do cinto de segurança em SP, eu obrigo com a Lei, depois educo e conscientizo, depois a Lei fica sem segundo plano, pq as pessoas aprenderam que o uso é necessário. Existe uma Lei em Diadema que não se pode vender bebibas alcoólicas depois das 22 horas, isso diminuiu muito a violência, acho que vale a discussão.
Lei Seca contribuiu para redução de homicídios
KAREN MARCHETTI
PARA O DIADEMA JORNAL
A Prefeitura de Diadema há aproximadamente oito anos vem elaborando projetos sociais como forma de diminuir a criminalidade. Um dos principais é a Lei de Fechamento de Bares, conhecida como Lei Seca, implementada em julho de 2002.
Segundo dados da Secretaria Estadual de Segurança Pública, em julho de 2001 a cidade registrou 22 homicídios, contra 14 no mesmo período do ano seguinte, com apenas 15 dias de aplicação da lei. Em seis anos, os assassinatos caíram de 238, em 2001, para 78, em 2006. "Todos esses dados são fornecidos pela Segurança Estadual, fontes diferentes da pesquisa realizada pela Tecnológica Latino-Americana (Ritla), que utiliza as informações do Ministério da Saúde", explica a secretária de Defesa Social, Regina Miki.
Analisando os relatórios do Hospital Municipal de Diadema entre 2001 e 2006, é possível afirmar que a lei também contribuiu com a redução dos atendimentos de casos relacionados à violência. Os acidentes com armas de fogo caíram 75,86%. Com armas brancas (facas, canivetes, facões) a queda foi de 50%. (KM)
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Acho que não é o caso de proibir por proibir, temos que ter acesso aos números e ao resultado.
Lógico que se beber menos vamos ter uma redução de violência. Se ficarmos mais em casa também. Se transarmos menos, teremos menos AIDS e mães solteiras. Se fumarmos menos, teremos menos doenças (aliás, esse não interessa proibir né?) E por aí vai. Não pode ser assim. Uma proibição por falta de eduçação? Proibir cerveja num jogo de futebol? Então tem que proibir num show de Rock, na praia, na rua... Isso é novamente incapacidade de controlar, gerenciar, preparar... É bem mais fácil e preguiçoso proibir.
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